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14,44 €Â«O autor era furriel miliciano nos anos 1967/69, tendo sido mobilizado para Timor, já casado e com uma filha. Não estava minimamente preparado para o contacto com uma cultura e um território situados praticamente nos antÃpodas, nem sequer para montar a cavalo, pois nem tinha sido preparado na Arma de Cavalaria. É esse choque que nos descreve, impregnado de um certo pessimismo, mas também de muito afeto, face a usos e costumes que lhes eram totalmente desconhecidos. Foram 26 meses nas montanhas timorenses, na raia com a Indonésia, num grande isolamento, num mundo onde a Natureza era a rainha e a deslocação por veredas e picadas só era possÃvel a pé ou a cavalo. Ele, apoiado apenas por duas ou três praças metropolitanas, seis cavalos pequenos e tropa de 2.ª linha (à ) Ao ler e reler a presente obra, um olhar bem singular e inédito na nossa colecção, recordei parte da minha infância na serra de Montejunto, na região Oeste, em Portugal, onde as crianças também não tinham brinquedos, mas improvisavam, e também muitas ajudavam os pais na pastorÃcia. Igualmente, os agricultores viviam uma economia de subsistência, onde só a vinha e o vinho permitiam algum dinheiro para compras de vestuário e alfaias em feiras, o correspondente aos bazares em Timor (à ) No final do nosso império, muitos dos nossos militares encontraram culturas diferentes, mas condições de vida não tão diferentes das que viviam por cá (à )»